quinta-feira, 20 de maio de 2010
Novas Ideias
Abrigo do sonhador
Esse abrigo apresenta uma caixa com um espelho organizado de tal forma que parece que a pessoa dentro dessa caixa está levitando. Ao entrar dentro dessa caixa, acionará um circuito, que acenderá luzes, por exemplo. A pessoa estará voltada para um espelho, que mostra sua imagem "levitando" com um fundo com imagens abstratas que estimulam a imaginação e com desenhos de grafitte, que , quando alterados, acionam o circuito.
Um desses circuitos acende uma lâmpada que projeta sombra da pessoa diretamente em uma asa.
IDEIA 2
Abrigo Contra a Urbanização
Esse abrigo destaca a vista das pessoas de baixo para cima . Para isso, elas devem estar deitadas. A parte de cima é feita de vidro e de um material opaco e é interativa, já que a pessoa pode movimentá-la como quiser. Ao fazer isso, a imagem de fora é distorcida. Porém, quando ela é organizada de tal maneira que a pessoa só tem a visão opaca, o ambiente escurece, e aciona circuito que liga luz negra, desenhos de estrelas e de nuvens.
IDEIA 3
Abrigo dos sonhos 2
Esse abrigo é composto de uma haste, com vários apoios móveis de formas diversas que giram em torno do eixo da haste, e dependendo da forma que a pessoa organiza esses apoios, ela pode subir e ter uma visão diferente da visão que tinha em baixo. Além disso, eles podem acionar circuito de luzes e cullers. Na decoração pretendemos utilizar panos, almofadas, plumas, espelhos e miçangas.
IDEIA 4
Esse abrigo é uma espécie de "trepadeira" que traça espirais num poste de rua ou numa árvore. A pessoa pode escalar por ele e observar sua imagem distorcida nas laterais. Além disso, ao andar na rampa espiralada, sua pressão sobre ela pode acionar circuitos. Quando a pessoa chega ao topo, ela se vê em um apoio giratório. quando ela deita nele e olha para baixo, ela vê um desenho formado por pedras que estão no chão.
IDEIA 5
IDEIA 6
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Abrigo para um sonhador
A ideia do nosso abrigo seria algo que permitisse para uma pessoa qualquer ter um momento para se desvincular da realidade, instigar a imaginacao e poder sonhar.
domingo, 16 de maio de 2010
Guto Lacaz
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Cildo Meireles
Cildo Meireles é um artista conceitual com uma reputação internacional, que cria os objetos e as instalações que acoplam diretamente o visor em uma experiência sensorial completa, questionando, entre outros temas, o regime militar brasileiro (1964 - 1984) e a dependência do país na economia global. Cildo Meireles tem desempenhado um papel chave dentro da produção artística nacional e internacional. Situando-se na transição da arte brasileira entre a produção neoconcretista do início dos anos 60 e a de sua própria geração, já influenciada pelas propostas da arte conceitual, instalações e performances, as obras de Cildo Meireles dialogam não só com as questões poéticas e sociais específicas do Brasil, mas também com os problemas gerais da estética e do objeto artistíco.
Cildo participa com “Totem - Monumento aos presos políticos”, na qual evocava aos presos e desaparecidos políticos do regime militar. Nestes anos de censura, medo, e silêncio, que se seguiram à promulgação do AI-5, Cildo Meireles destacou-se por uma série de propostas política e socialmente críticas, como por exemplo, seu trabalho em carimbo em notas de um cruzeiro: “Quem matou Herzog?”, de 1975. Uma mensagem explícita, ainda que anônima, de sua visão da arte enquanto meio de democratização da informação e da sociedade. Motivo pelo qual costumava gravar em seus trabalhos deste período a frase: “a reprodução dessa peça é livre e aberta a toda e qualquer pessoa”, ressaltando a problemática do direito privado, do mercado e da elitização da arte.É também, neste mesmo período, que o artista elabora seu projeto “Inserções em circuitos ideológicos”, que consistia em gravar nas garrafas retornáveis de Coca-cola informações, opiniões críticas, a fim de devolvê-las à circulação.
Já no final da década de 1970, passa a explorar através de seus trabalhos, a capacidade sensorial do público (gustativa, térmica, oral, sonora) como chave da fruição estética, e em detrimento da predominância visual das artes plásticas. Emprega cada vez mais, mas sempre em função de uma idéia, materiais precários, efêmeros, de uso cotidiano e popular.
Vale dizer, que a intensa produção de Cildo Meireles, ainda em andamento, ampliou seu campo criativo ao inserir instalação, objeto e tecnologia. Além disso, ele reafirmou seu compromisso com o público e não com o mercado de arte. Seu trabalho simboliza o máximo grau atingido pela relação aberta entre linguagem e interação.
As obras do artista que se encontram no acervo de Inhotim são: Através; Camelô; Desvio para o vermellho; Glove trotter; Inmensa; Inserções em circuitos ideológicos: Projeto cédula; Inserções em circuitos ideológicos: Projeto Coca-Cola; Zero Cruzeiro; Zero Dollar.